A aviação africana tem diversas oportunidades de crescimento e as maiores indústrias aeronáuticas do globo sabem disso. A Airbus, líder global em fabricação de aeronaves, revelou que o continente demandará 1.180 novas aeronaves até 2042, entre elas 295 aviões de fuselagem larga e 885 aeronaves de corredor único.
Os modelos de nova geração, como o A220, a família A320neo, o A330neo e o A350, resultarão numa maior eficiência e uma redução das emissões de carbono. As informações foram compartilhadas pelo diretor de marketing da Airbus para África, Joel Ellers, durante a 7ª Cimeira e Exposição Aviation Africa, que aconteceu na semana passada.
Os números informados pela Airbus para o continente ficaram cerca de 10% superiores aos revelados pelo estudo da sua maior rival, a Boeing, dias antes. A empresa americana previu que a África demandaria pouco mais de 1.000 aeronaves.
O crescimento é impulsionado por vários fatores, como desenvolvimento econômico, crescimento populacional e urbanização. Além disso, Ellers comentou sobre as melhorias recentes nas capacidades de MRO (manutenção) na região para gerar mais receitas, reduzir os custos de manutenção de aeronaves e proporcionar ainda mais oportunidades de emprego e desenvolvimento.
O aumento da frota da região requererá ainda 17 mil técnicos, 14 mil pilotos e 23 mil tripulantes de cabine para assegurar operação nas próximas duas décadas. Criando emprego e reduzindo custos, a Airbus continua a fornecer a inovação necessária para permitir que a aviação nigeriana decole e atinja novos patamares no próximos 20 anos.
