Mais um capítulo se encerra na Airbus, numa semana de grandes marcos, sendo o último deles o final da produção da família A320 de primeira geração.
A fabricante europeia entregou ontem (16) o último jato A321ceo, sigla para Current Engine Option e que agora se tornará Classic Engine Option, ou Opção de Motor Clássica.
O avião entregue era parte de uma encomenda de 127 jatos do modelo da Delta Air Lines, uma das maiores companhias aéreas do mundo e que até pouco tempo atrás era fielmente uma cliente da Boeing. O A321, apesar de não ser o principal modelo da família A320, que também é composta pelos menores A318, A319 e o próprio A320, se tornou um sucesso de vendas nos últimos anos.
A sua capacidade de passageiros bem próxima do Boeing 757, com maior economia e possibilidade de ter uma só tripulação entre ele e os aviões menores, como o A319/A320, tornou-lhe parte de uma receita de sucesso para a companhia americana.
A aeronave entregue ontem, de matrícula N129DN, voou da fábrica da Airbus no Alabama até uma das bases da Delta, no Aeroporto de Minneapolis, no estado do Minnesota. De lá, o A321 fará voos em rotas de alta densidade, principalmente para as metrópoles na costa leste e oeste do país.
De hoje em diante, a Airbus dá fim às entregas da família A320ceo, produzindo apenas os A320neo (New Engine Option ou Nova Opção de Motor), que tem as motorizações CFM LEAP-1A ou Pratt & Whitney PW1100G, ao contrário dos antigos CFM-56, IAE V2500 ou o raro PW6000, um “unicórnio” utilizado apenas em alguns A318 no mundo.
