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GKN vende planta de St. Louis de volta à Boeing, pondo fim a uma disputa judicial entre as empresas

F-18 – Imagem: VDW, via DepositPhotos

A multinacional britânica GKN Aerospace informou ontem, 26 de abril, que concluiu nesta semana a venda de suas instalações em St. Louis, no Missouri, EUA, para a Boeing.

A GKN Aerospace comprou originalmente a planta da Boeing em 2001 e, nos últimos tempos, fabricou aeroestruturas exclusivamente para a empresa aeroespacial norte-americana.

No ano passado, as empresas começaram a discutir a possibilidade de devolver o local à Boeing para evitar o fechamento das instalações, e agora um acordo foi concluído.

“A venda garante o futuro das instalações para os funcionários e desejamos a todos em St. Louis muito sucesso para o futuro”, declara a GKN em seu comunicado.

A Boeing, por sua vez, afirmou que fechou um acordo com a GKN Aerospace e sua controladora, Melrose Industries, para continuar a fabricação de componentes críticos que apoiam o governo dos EUA e seus aliados.

O acordo entre a Boeing e a GKN transfere imediatamente as capacidades e operações da unidade de St. Louis em apoio aos programas F/A-18 e F-15 para a Boeing. Além disso, quase toda a força de trabalho da GKN St. Louis – aproximadamente 550 pessoas – foi contratada pela Boeing.

Steve Parker, vice-presidente sênior e diretor de operações da Boeing Defense, Space & Security, disse: “Este acordo nos permite não apenas atender nossos clientes, mas também dá à força de trabalho altamente qualificada da GKN a oportunidade de usar seus imensos talentos em apoio ao combatente e à indústria aeroespacial e de defesa. Isto é uma situação em que todos ganham para esses funcionários, para a Boeing e para a comunidade mais ampla de Saint Louis.”

Apesar das empresas não citarem em seus anúncios, diversas mídias ressaltam que o acordo põe fim a um litígio da Boeing com a GKN Aerospace, que agora será arquivado.

A GKN havia planejado fechar as instalações, citando problemas de lucratividade e a Boeing respondeu com uma ação judicial em dezembro de 2022, argumentando que a GKN estava violando um acordo de fornecimento de peças para os F/A-18 e F-15.

Informações da GKN Aerospace

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