Uma das grandes empresas aéreas dos EUA, e a que tem uma frota diversificada, decidiu antecipar a simplificação de sua operação e optar por apenas jatos brasileiros ou americanos.
A Alaska Airlines é uma das empresas mais tradicionais dos EUA, junto da American, Delta e United. Hoje ela opera com 319 aviões dos modelos Airbus A320, A321neo, Boeing 737, Bombardier Q400 e Embraer E175.
Os jatos Airbus são uma “novidade” na empresa e foram herdados após a compra da Virgin America. Desde que eles entraram na frota, há questionamentos sobre quando eles seriam retirados, já que a Alaska, apesar do nome, é uma empresa de Seattle no estado de Washington e cliente fiel da Boeing.
Eis que agora a empresa anuncia a retirada dos jatos europeus A320 e A321neo. Outra novidade é que a empresa anunciou que irá antecipar a aposentadoria dos turboélices canadenses Bombardier Q400 (Dash 8). Com isso, serão 72 aeronaves a menos na frota.
O Q400 sempre foi parte importante da Alaska Airlines, para operar em rotas menos densas para cidades mais isoladas de Washington e do próprio Alasca, mas, como falamos aqui, os turboélices têm saído de cena e a maioria dos aeroportos dos EUA já comportam o E175 da Embraer, não fazendo tanto sentido para a empresa agora manter uma frota de quatro fabricantes diferentes
A transição para uma frota completamente de jatos Boeing 737 e dos brasileiros Embraer E175 será feita até 2023, visando reduzir custos operacionais. Mesmo com a saída dos Airbus e Bombardier, as novas encomendas da empresa farão com que a frota cresca para 400 jatos até o meio da década atual.
