A suspensão das operações da Amaszonas Bolívia ainda não tem prazo para terminar, apesar de um recente vitória da empresa na justiça.
O imbróglio envolvendo a Amaszonas Bolívia começou quando a CDB Leasing, proprietária dos quatro jatos Embraer E190-E1, que são utilizados pela companhia em regime de leasing, reclamou sobre o não-pagamento de prestações.
Ciente da situação, a DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil) da Bolívia decidiu por suspender as matrículas de quatro aeronaves da companhia – das quais uma está em São José dos Campos e outras duas em Sorocaba, cidades do interior paulista.
A medida de suspensão pegou de surpresa a Amaszonas, que falou que a decisão foi arbitrária. Por outro lado, o dono dos aviões teria pedido a retomada de posse, que pode ser feita sempre que os pagamentos forem inadimplidos.
Diante disso, a companhia entrou com uma apelação na justiça local, com pedido de tutela para suspensão da ordem de cancelamento das matrículas. O Tribunal de Garantias acabou acatando o pedido da Amaszonas, mas o efeito foi praticamente nulo.
O DGAC afirmou que irá cumprir a decisão, mas apenas após as duas partes (CDB e Amaszonas) entrarem em concordância sobre o uso das aeronaves que tiveram as matrículas suspensas, conforme informa o jornal Opinión.
Desta maneira a própria Amaszonas admitiu que não irá recomeçar as operações ainda, e que está trabalhando para resolver a situação assim que possível, sem dar algum prazo ou esclarecimento maior.
