A companhia aérea Amazsonas se encontra em uma situação delicada. De acordo com o Diretor da Direção-Geral da Aeronáutica Civil (DGAC) da Bolívia, José Iván García, caso não volte a ter aviões disponíveis para operar em 60 dias, ela perderá seu certificado como operador regular.
Correndo mais perigo ainda, é que o prazo para que a empresa retome as operações começou a contar no dia 8 de agosto, e o tempo para tal é cada vez mais curto, informa a mídia boliviana La Razón.
Atualmente a Amaszonas está em contato com a GY Aviation, empresa à qual deve US$ 17 milhões pelo aluguel de quatro aeronaves Embraer E190-E1, tentando negociar uma solução que possibilite a volta do serviço de voos. Caso a empresa consiga firmar este acordo, será permitido que as quatro aeronaves voltem a voar, caso também acerte a questão do seguro.
Devido à normalidade das decisões judiciais sobre o caso, a DGAC espera que a empresa privada consiga achar uma solução e “cumpra rigorosamente os prazos administrativos estabelecidos”.
Segundo García, a empresa tem ainda uma chance de tornar a operar como antes. No momento, fica ao cargo das partes envolvidas negociar uma solução. Depois disso, caberá à DGAC o processo de licenciamento normalmente exigido das companhias aéreas para o retorno das operações da Amaszonas.
