América do Sul deve voltar a receber voos de passageiros da China, mas o Brasil não será o destino

Uma companhia aérea chinesa está aprovada para voar para a Argentina e pode marcar a volta dos voos da China para a América do Sul.

Foto – Clément Alloing

A China Eastern recebeu a autorização da autoridade aeronáutica chinesa (CAAC) para operar a rota entre Xangai e o Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires. A frequência consistirá em dois voos por semana, com escala no Aeroporto de Madrid.

A entrada da China Eastern Airlines em Buenos Aires, que pode se concretizar entre 2024 e 2027, representaria um avanço histórico em termos de conectividade para a Argentina, marcando o retorno de uma companhia aérea do Extremo Oriente ao país sul-americano após mais de uma década, quando a Malaysia Airlines operava voos duas vezes por semana para Buenos Aires via Cidade do Cabo, na África do Sul, segundo reporta o portal parceiro Aviacionline.

Desde o início do ano, a mídia chinesa tem acompanhado de perto a China Eastern em meio a especulações sobre um plano de expansão para atrair viajantes de entrada e saída da China.

A última operação de aéreas chinesas, e de um voo de fato que vinha da China para a América do Sul, foi com a Air China numa rota similar: Pequim – Madri – São Paulo, que foi suspensa por causa da pandemia e não tem previsão de retorno.

A aeronave que realizará estes voos ainda não foi definida, mas hoje a China Eastern já usa o Airbus A350-900 nos 5 voos semanais que faz para a Madri, sendo a operação para Buenos Aires uma extensão para tornar o voo diário.

O acordo de quinta liberdade permitirá à China Eastern vender o trecho Buenos Aires – Madrid, tornando-se assim outra alternativa para voos para a Europa.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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