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American está com 100 jatos regionais parados por falta de pilotos

Uma centena de jatos, principalmente os fabricados pela Embraer, está parada nos EUA por falta de pilotos.

Embraer E175 da American Eagle pousa em São José dos Campos

Os números foram levantados pelo CEO da American Airlines, Robert Isom, que disse numa conferência na sexta que está sendo necessário manter em torno de 100 jatos regionais no chão por falta de profissionais. Estes jatos são, fundamentalmente, da regional American Eagle, e operados por várias empresas terceirizadas, as quais têm tido dificuldade em manter o número de pilotos dentro do necessário.

O principal motivo para isso, que é um tema histórico, é o longo tempo para se tornar um piloto de linha aérea associado ao alto custo e outras oportunidades que surgem no caminho, dentro e fora da aviação. E a pandemia só veio agravar isso, com a saída de pilotos por motivos médicos, aposentadoria e migração de carreiras, diante da instabilidade, falta de voos e demissões.

“Temos um desbalanço na oferta e demanda agora, e isso realmente está nos níveis das regionais. Temos provavelmente uma centena de aviões, que não estão produzindo agora, não estão voando”, afirmou o CEO. Segundo a Business Insider, ele cita especificamente os aviões entre 50 e 76 assentos, principalmente os jatos Embraer ERJ-145 e E170, que são a maioria na frota, além dos canadenses Bombardier CRJ.

Para tentar “mitigar” este efeito, os aviões ERJ-145 e E170, de menor capacidade, têm sido colocados de lado, e os voos tem sido feitos com o E175, de maior porte e no limite da regulamentação em número de passageiros. Outra solução a longo prazo, segundo Isom, é “ter incentivos apropriados e um tipo de compensação (financeira) que atrai pessoas para o setor” para que o problema seja solucionado, ao menos em parte.

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