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Antares amplia pista e pátio para se tornar aeroporto público privado no Centro-Oeste

A pista sendo construída – Imagem: Antares Polo Aeronáutico

O Conselho Administrativo do Antares Polo Aeronáutico definiu uma série de melhorias para a ampliação do empreendimento que está sendo construído em Aparecida de Goiânia (GO).

O objetivo do plano de expansão é atender à demanda do e-commerce, que necessita de áreas para construir galpões e realizar a parte logística de armazenagem e distribuição de produtos. Com a ampliação, o Antares – primeiro polo aeronáutico do Centro-Oeste -, irá tornar-se um aeroporto público privado, ampliando a capacidade operacional.

O foco do planejamento de expansão do Antares é oferecer mais opções de conectividade aérea e fomentar a aviação regional, que deverá ser beneficiada com o novo decreto que o governo pretende editar para liberar voos comerciais em aeródromos.

“Passamos por um momento de modernização na aviação brasileira, que tem muito potencial para crescer ainda mais. Num universo de mais de 5.600 municípios brasileiros, somente pouco mais de 100 são atendidos por voos regulares da aviação comercial, deixando aproximadamente mais de 5 mil cidades fora dessa conectividade aérea”, disse Rodrigo Bernardes Neiva, Diretor Comercial do Antares.

Segundo o executivo, a aviação regional carece de incentivos para crescer, pela falta de terminais aéreos e voos domésticos para regiões mais afastadas dos grandes centros. “O Antares visualiza um mercado pouco explorado e oferece estrutura de ponta para esses negócios”, disse.

Melhorias no aeroporto

Na prática, a pista de pouso irá passar de 30 metros para 45 metros de largura para receber aeronaves de maior porte. Já o PCN (Número de Classificação do Pavimento) passa de 30 para 45. Esse é um cálculo que avalia a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade da pista e segurança operacional das aeronaves.

Além disso, o pátio de aeronaves passará de 11 mil m² para 22 mil m², e a largura da calçada, de 7,5 metros para 12,5 metros em algumas quadras.

O aeroporto será capaz de receber voos em VFR (Regras de Voo Visual), podendo chegar a IFR (Regras de Voo por Instrumentos) sem precisão. O VFR é quando o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade, ou seja, consegue controlar visualmente a altitude das aeronaves.

Já em IFR sem precisão o piloto é capaz de conduzir a aeronave orientando-se pelos instrumentos de bordo, ao invés de guiar-se por referências visuais exteriores à aeronave.

O projeto do Antares será construído em cinco fases. A primeira etapa deve ser concluída em 2024 e prevê a entrega da pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 lotes de 1.000 m² a 1.500 m² de área, com toda a infraestrutura necessária, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e área fechada com portaria monitorada.

Informações da Assessoria do Antares 

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