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Ao lado de Confins, Sete Lagoas anuncia construção de aeroporto executivo

Divulgação – Cessna

Um novo aeroporto executivo foi anunciado no estado de Minas Gerais, desta vez na cidade de Sete Lagoas, bem próximo de Belo Horizonte. O prefeito Duílio de Castro e o empreendedor Rodrigo Ribeiro Barbosa estiveram no loteamento industrial Eco 238, na manhã desta quarta-feira, 3, para anunciar o projeto.

O projeto consolidado de distrito industrial está localizado às margens da rodovia MG-238 e bem próximo de grandes empresas como AmBev, Iveco e Ompi do Brasil. Agora, um novo empreendimento pode ser considerado a “cereja do bolo” desta proposta com forte potencial de desenvolvimento. A empresa Campo de Bagatelle anunciou a construção de um aeroporto no complexo.

“Uma notícia excelente para Sete Lagoas que reflete em toda região. Este aeroporto com uma estrutura completa e moderna vai criar melhores condições para investidores que pretendem trazer indústrias inovadoras para nossa cidade. Seremos um verdadeiro polo aeronáutico”, comemorou o prefeito Duílio de Castro.

O projeto do aeroporo é impressionante e a terraplanagem da pista de 1.400 metros de extensão será iniciada nos próximos dias. A proposta prevê uma pista plana com cabeceiras livres, hangar com salas vip, áreas de espera, suítes para pilotos e áreas de manutenção e abastecimento de aeronaves.

“A ideia é colocar Sete Lagoas no mapa aeronáutico brasileiro. Trazer para o município riqueza, tecnologia, emprego, renda e, com isso, a cidade cresce como um todo”, avaliou Rodrigo Ribeiro Barbosa.

Cidade já teve aeroporto e foi fechado por causa de Confins

Área do novo aeroporto é próxima da rota de pouso para Confins – RadarBox

Vale ressaltar que a Sete Lagoas, que fica a 1 hora de carro da capital, tinha um aeroporto ativo até a década de 80, quando, devido à construção do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, este aeroporto foi fechado.

Hoje no seu local está situado o Bairro Aeroporto, apenas a 7 quilômetros da fábrica da IVECO, onde são montados os blindados Guarani, utilizados pelo Exército Brasileiro.

O motivo do fechamento do aeroporto na época é o conflito de rotas aéreas, já que as aeronaves pousando na cidade estariam na mesma rota dos aviões em Confins, algo notável na cidade, já que boa parte dos voos sobrevoa a área para pousar no Aeroporto Internacional.

Curiosamente, o aeroporto anunciado hoje é ainda mais próximo da rota de aproximação feita pelos aviões para a cabeceira 16 de Confins, literalmente alinhada com a pista utilizada em mais de 90% do tempo.