Kavita Raymond, uma empreendedora, autora publicada e colaboradora regular do Los Angeles Times, está promovendo uma ação judicial acusando que teve que enfrentar uma situação humilhante no Aeroporto de Dallas Fort Worth (DFW), quando foi detida por suspeita de fraude em um incidente envolvendo a American Airlines (AA).
Segundo relata o PYOK, tudo começou em setembro de 2022, após Raymond reservar suas passagens na plataforma agregadora de tarifas de viagem Orbitz e estar a caminho do lançamento de sua nova startup, voando de Burbank para Charleston com uma escala em Dallas.
As empresas envolvidas haviam enviado, acidentalmente, detalhes da reserva de Raymond em várias mensagens de texto para uma pessoa aleatória no Tennessee. A pessoa, temendo se tratar de algum caso de roubo de identidade, notificou a companhia aérea, que por sua vez aconselhou-a a reportar uma alegação de fraude às autoridades.
Como resultado, quando Raymond se preparava para embarcar em seu voo de conexão, foi abordada por policiais, que exigiram prova de que ela havia adquirido legalmente sua passagem.
Apesar de Raymond tentar comprovar a compra mostrando o débito em sua conta do Chase Bank, a falta de um recibo específico da compra levou à sua detenção. Ela foi levada para a prisão do aeroporto DFW, acusada de fraude de cartão de crédito, e teve seus pertences pessoais, como celular e laptop, apreendidos.
A detenção ocorreu perto dos agentes de portão da AA, que poderiam ter verificado sua reserva nos sistemas da companhia aérea para provar sua inocência imediatamente.
Em uma reviravolta, amigos de Raymond conseguiram obter cópias de sua reserva e as enviaram para as autoridades, o que finalmente levou à sua liberação. Mas Raymond, que havia se tornado viúva recentemente e é mãe de dois filhos, foi liberada no meio da noite, sem qualquer assistência.
Raymond moveu uma ação judicial contra a American Airlines e a agregadora Orbitz no Tribunal Distrital da Califórnia, alegando negligência, difamação, fraude e infligimento intencional de sofrimento emocional.
A experiência deixou Raymond sentindo-se “publicamente humilhada, difamada e envergonhada”, marcando profundamente sua reputação como uma mulher hindu tradicional e digna, segundo ela relata na acusação. A American Airlines ainda não respondeu às alegações.
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