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Após recorde de voos em 2023, GOL recua e faz corte de 8% neste ano

Mesmo com boa recuperação no pós-pandemia, a GOL terá, ao menos no início de 2024, menos voos que no ano passado. Segundo dados da ANAC apurados pela Folha de São Paulo, a empresa terá 48.942 voos no primeiro semestre de 2024, ante 53.459 no mesmo período de 2023.

Isto se traduz numa redução de 8,45% na oferta da companhia aérea, em contramão com as concorrentes Azul e LATAM, que estão aumentando sua malha em relação ao ano passado, chegando a 7% no caso da primeira.

O recuo da empresa tem um motivo: a Boeing. A fabricante americana tem tido problemas nos últimos anos com o 737 MAX, tanto relacionado a acidentes, como controle de qualidade e cadeia de suprimentos, e não está conseguindo honrar os prazos de entrega.

Com isso, a GOL não tem recebido as aeronaves novas e mais econômicas, enquanto, ao mesmo tempo, passa por uma reestruturação de dívida que não permite expandir os contratos dos aviões alugados em operação hoje, continuando a devolvê-los.

Ainda não existe um planejamento definido da empresa para o segundo semestre, mas é esperado que continue ainda abaixo de 2023, embora com um percentual menor de redução.

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