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Após recusar novo avião da Embraer, Congo Airways terá 3 jatos E190 alugados

Uma companhia aérea do Congo tem uma nova promessa de renovação de frota após ter descartado um jato brasileiro novo de fábrica.

A empresa aérea estatal da República Democrática do Congo (DRC), a Congo Airways, está hoje com as operações suspensas mas já planeja uma volta rápida. No passado, a companhia havia encomendado jatos E190-E2 da Embraer, que ficaram prontos em 2021, mas nunca foram recebidos pela companhia, que depois acabou mudando de ideia e comprou o A220 da concorrente Airbus.

Em meio às falsas promessas e supostos calotes, executivos da Congo Airways foram presos por corrupção, complicando ainda mais a situação da companhia.

Agora existe uma nova promessa, que envolve novamente jatos da Embraer, mas também da Boeing. O Ministro dos Transportes da DRC, Marc Ekila, informou à jornalistas durante uma coletiva que a empresa terá 3 jatos E190 alugados além de aviões Boeing 737 Dreamliner.

“Garantimos recursos para o aluguel de 3 jatos E190 com 90 assentos, além de um terceiro 737-800 já com contrato assinado para atender à demanda crescente no mercado. Um Boeing 777-200ER para voos de longo curso também está sendo negociado”, afirmou o Ministro ao portal Actualite.

Ele também cita que a empresa já está com dois jatos 737-800, mas não é possível verificar essa informação considerando que nenhuma aeronave Boeing tem operado pela companhia segundo dados de plataformas de rastreamento de voo.

Também não está claro que se os 3 jatos E190 são de nova geração, o que indicaria o retorno da encomenda junto à Embraer, ou se são jatos E1 mais antigos provenientes de outros operadores.

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