No dia 5 de novembro de 2022, aeronaves particulares estacionadas na área executiva do Aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, foram objetos de uma ação de ativistas climáticos liderados pelos grupos Greenpeace e Extinction Rebellion. Centenas de manifestantes desrespeitaram deliberadamente as instruções do prefeito do município de Haarlemmermeer sobre a manifestação e entraram em bicicletas na área.
Sob as aeronaves, vários manifestantes se acorrentaram às rodas, enquanto um grande grupo dava apoio. A Polícia holandesa atuou e deteve cerca de 400 manifestantes no local por invasão de área restrita de segurança e depredação de patrimônio.
Passados vários meses, o Ministério Público (OM) decidiu que cinco dos responsáveis por se acorrentarem a aeronaves iriam responder ao tribunal, enquanto dois outros suspeitos que ajudaram na entrada teriam seus processos arquivados. Outras 176 pessoas identificadas também receberam uma carta de advertência.
Os cinco suspeitos processados são uma mulher de 22 anos de Duivendrecht, uma mulher de 54 anos de Naarden, uma mulher de 29 anos de Nijmegen, um homem de 35 anos de Beilen e um homem de 52 anos de Amsterdã.
O Ministério Público não aceitou a justificativa de que a invasão era necessária para a “contenção dos estragos climáticos” e prometeu aplicar punições a fim de evitar que ações como essa voltem a ocorrer.
O objetivo dos manifestantes era impedir decolagens de jatos particulares em Schiphol e protestar contra o uso dessas aeronaves, consideradas mais poluentes do que os voos comerciais.
Com os bloqueios dos aviões, sete não puderam partir e cinco tiveram que desviar para outro aeroporto. Um voo médico, um helicóptero da polícia e uma aeronave militar canadense também precisaram desviar.
