Aviação da Otan voou em direção a aeronaves russas em 2023 a metade do que em 2022

Foto da OTAN mostra F-16 grego visto de dentro de um B-52

Os dados divulgados pelo serviço de imprensa da OTAN revelam que os países da aliança usaram seus caças em mais de 300 interceptações de aeronaves russas em 2023. A maioria desses episódios ocorreu sobre o Mar Báltico. No ano anterior, em 2022, esse número foi de 570 missões, indicando uma diminuição significativa na atividade da aviação da Otan.

Como informa a agência russa TASS, a OTAN realiza essas missões de interceptação para detectar e escoltar aeronaves militares russas que se aproximam do espaço aéreo da aliança de maneira imprevisível.

Durante as missões de patrulha aérea, as aeronaves da OTAN se aproximam das aeronaves russas para estabelecer contato visual, identificar o tipo e a nacionalidade das aeronaves e, em seguida, escoltá-las no espaço aéreo neutro.

A aliança também reclama que as aeronaves russas não ligam seus transponders quando voam em espaço neutro próximo às fronteiras dos países da Otan. Essa prática dificulta a identificação das aeronaves russas e levanta preocupações de segurança.

No entanto, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou repetidamente que os voos de suas aeronaves militares para a região de Kaliningrado e de volta são realizados em águas neutras, de acordo com as regras internacionais para o uso do espaço aéreo.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias