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Azul considera operar com aviões anfíbios na Amazônia

Voltando às origens da aviação brasileira, a Azul vê oportunidade na operação de aviões anfíbios ou hidroaviões na Amazônia.

Divulgação – Textron

A operação seria tocada pela subsidiária Azul Conecta, que, segundo John Rodgerson e Flávio Costa, respectivamente CEO da Azul e Presidente da Azul Conecta, tem sido uma incubadora de projetos para a empresa-mãe.

Em entrevista à Revista IstoÉ Dinheiro, os executivos destacaram os bons números da Conecta, que hoje chega a 22 aeronaves, 60 destinos e 200 pilotos.

Voando com os aviões Cessna C208 Caravan para até 9 passageiros, a empresa tem em sua maioria destinos exclusivos, muitos deles com falta de recursos para aviões maiores, como uma pista melhor estruturada ou auxílios para pouso e navegação aérea.

Mas indo ainda mais além, existe uma oportunidade, que foi levantada pelos executivos, de uso de hidroaviões (que pousam na água) e/ou aviões anfíbios (que pousam na água e na terra) para atender a destinos que nem mesmo possuem aeroporto. John Rodgerson afirmou que “há uma hidrografia enorme” para ser aproveitada, mas que ainda discute o assunto com Flávio Costa.

Uma potencial operação em rios seria um destaque para a Conecta, já que o primeiro voo comercial no país, em 1927, foi feito com um hidroavião da Condor Syndikat no Rio Grande do Sul. Apesar do grande uso inicial na aviação brasileira, o surgimento de grandes aeroportos, mais próximos dos grandes centros e com melhor estrutura, colocou de lado a operação na água.

Para tornar essa ideia uma realidade, seria necessário comprar aeronaves adequadas, como a versão do C208 anfíbio, e treinar seus pilotos para a habilitação Anfíbio Monomotor na ANAC, algo pouco comum hoje em dia.

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