O presidente Biden anunciou na quinta-feira que Michael Whitaker, ex-executivo da United Airlines, será o novo diretor da Administração Federal de Aviação (FAA). Se confirmado pelo Senado, Whitaker iniciará um mandato de cinco anos.
Whitaker tem 62 anos e é advogado formado pela Universidade de Georgetown. Ele também é detentor de uma certificação de piloto privado, que obteve em 2014 enquanto trabalhava na FAA. Whitaker tem um amplo currículo relacionado à aviação, tendo atuado no cargo de vice-administrador da FAA durante a gestão do ex-presidente Obama.
Além disso, Whitaker foi vice-presidente sênior responsável pelas regulamentações na United Airlines e atualmente é diretor de operações da Supernal, uma empresa de aeronaves elétricas.
A nomeação de Whitaker acontece após um período de 17 meses de liderança temporária na agência, desde a saída de Steve Dickson, nomeado pelo ex-presidente Donald Trump. O secretário de Transportes, Pete Buttigieg, disse que o cargo precisava de um líder da indústria e reconheceu as credenciais de Whitaker como o nome certo.
Grupos trabalhistas exigem que o Senado confirme rapidamente Whitaker, notando que “talvez mais do que em qualquer outro momento na história da aviação, é urgente que tenhamos um administrador confirmado da FAA”. A Air Line Pilots Association, International e a Associação de Comissários de Bordo-CWA fizeram essa mesma exigência.
No cargo, Whitaker deverá focará em reabastecer as fileiras esgotadas de controladores de tráfego aéreo e dissolver preocupações sobre os recorrentes incidentes de incursão de pista no país, entre outros tantos assuntos relevantes. Reforçando que decisões tomadas pela FAA costumam reverberar no resto do mundo.