A fabricante americana Boeing deu detalhes de seus planos após confirmar que não lançará nenhum novo avião nesta década.

Um possível substituto para o 737 MAX ou até um “NMA” (um acrônimo para “Nova Aeronave de Tamanho Médio”), que poderiam substituir o 757 para ficar, em tamanho e características, entre o MAX e o 787 Dreamliner, não serão mais lançados até 2030, como falamos aqui.
O CEO da gigante aeroespacial, Dave Calhoun, afirmou que o projeto “NMA”, que já foi até chamado de “Boeing 797” de forma não-oficial, já saiu dos planos da empresa faz tempo. “Não vamos voltar para o design que era, eu nem tinha olhado ele”, disse o executivo ao Seattle Times apontando que, após assumir a Boeing em 2020 para resolver a crise do MAX e outros problemas, já havia descartado a aeronave.
Por outro lado, ele aponta que qualquer novo projeto tem que ser algo para ser produzido por um longo prazo: “os programas têm que ser 50, 80 ou 100 anos, não pode ser de 20 anos, senão não temos retorno”.
A principal opção agora é o programa da Boeing junto da NASA para aeronaves ultra eficientes com asa alta, motores a jato novos e suporte semicantilever. Um protótipo em escala está sendo montado para ser colocado num túnel de vento num futuro próximo.
“Vamos colocar num avião de verdade e ver ele voar. E espero que até 2028, já possamos saber se a aeronave vai conseguir fazer o trabalho”, concluiu Dave indicando que a aeronave terá que chegar nos requisitos previstos de performance.