A Boeing informou na terça-feira que entregou 27 aviões em janeiro, um decréscimo de 29% em relação ao mesmo mês do ano passado, à medida que reguladores, legisladores e clientes pressionavam o fabricante de aviões após um incidente de descompressão com o desprendimento de um painel de cabine em voo de um MAX 9 no mês passado.
As entregas do lucrativo 737 MAX caíram para apenas 25 aeronaves, após dois meses sólidos onde a Boeing entregou mais de 40 MAX. Além do 737 MAX, a Boeing entregou um 787 Dreamliner e um 767, que será modificado em reabastecedor KC-46 para a Força Aérea dos EUA.
A fabricante norte-americana registrou três pedidos brutos, seu menor total desde 2019, após um dezembro de muito sucesso. A empresa disse que clientes não identificados cancelaram pedidos de dois 737 MAX, enquanto a transportadora espanhola Air Europa cancelou um pedido de um 787 Dreamliner.
O backlog da Boeing diminuiu de 5.626 para 5.599 aeronaves até 31 de janeiro. O CEO da Boeing, Dave Calhoun, afirmou em uma teleconferência de resultados em 31 de janeiro que a empresa não fornecerá metas de entrega de aeronaves para 2024, enquanto lida com a crise mais recente.
