A Boeing concluiu a expansão de sua joint venture de compósitos em Tianjin, permitindo aumentar sua capacidade de produção de peças de compósitos para aviação comercial. A conclusão também marca o 25º aniversário da Boeing Tianjin Composites.
A instalação é a primeira joint venture da Boeing na China e já produziu mais de 1,8 milhão de componentes para todas as aeronaves comerciais em produção da Boeing, como o 737 Max, 777 e 787. Além disso, mais de 10.000 aviões comerciais da Boeing em operação globalmente voam com peças e conjuntos fabricados na China.
A cerimônia de conclusão da expansão ocorreu em 12 de abril e contou com a presença de funcionários, parceiros e autoridades governamentais. De acordo com relatos da mídia, a nova instalação possui uma área de aproximadamente 58.000 metros quadrados.
A expansão acontece enquanto a Boeing enfrenta repercussões crescentes devido a problemas de qualidade de produção em seus programas de aeronaves comerciais. Uma explosão de um plug de porta durante o voo do Alaska Airlines 1282 em janeiro levou a um aumento na fiscalização da Boeing, resultando em uma grande reestruturação gerencial, que inclui a saída do CEO David Calhoun no final do ano e a aposentadoria imediata do chefe da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal.
A expansão da instalação em Tianjin também ocorre enquanto a empresa norte-americana navega nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Em sua declaração, a Boeing afirma que suas atividades na China contribuíram com mais de US$1,5 bilhão anualmente para o suporte direto da economia chinesa.
