A Boeing continuou se recuperando após a devastação causada pela pandemia da COVID-19, com 45 pedidos brutos para a empresa durante o mês de agosto. O número incluiu um pedido de 25 jatos 737 MAX 8 da SMBC Aviation Capital e um acordo de 13 aeronaves da Aviation Capital Group. As empresas de leasing foram responsáveis por 38 dos pedidos recebidos.
Além disso, Boeing também registrou pedidos para sete widebodies 787 Dreamliner de dois clientes não identificados. O número líquido foi fechado em 43 devido a dois cancelamentos de pedidos de clientes não identificados.
Em relação às entregas, foi registrado número de 35 aeronaves em agosto, abaixo das 43 unidades entregues em julho. Dentre os 35 jatos de fuselagem estreita, 22 foram entregues a clientes do Boeing 737 MAX, com Southwest Airlines adquirindo o maior número de jatos – sete no total.
Os 13 widebodies incluíram cinco 767, sendo três aviões-tanque militares KC-46, três 777F e cinco 787, os quais foram para EVA Air, Zipair, Turkish Airlines, Qatar Airways e Saudi Arabian Airlines.
Em oito meses, a Boeing fez 344 entregas, incluindo um 747, 17 767, 15 777 e 40 787, além dos 271 737. Além disso, a Boeing também realizou ajustes contábeis que adicionaram 35 aeronaves à sua carteira, algo que tem acontecido há 31 meses consecutivos, onde os ajustes aumentam a carteira em 227 aeronaves desde janeiro deste ano.
Até agora, o fabricante confirmou que vai atingir sua meta anual de 400-450 entregas. No acumulado do ano, a Boeing conta com 737 pedidos líquidos de aeronaves, incluindo os devido às mudanças contábeis. A carteira da empresa conta com 4.971 aeronaves, um marco demonstrativo da recuperação crescente da aviação comercial.
