O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG) informa que a Brigada de Incêndio da Aerotex Aviação Agrícola, de Rio Verde, no sudoeste goiano, aumentou para seis o número de aeronaves e pilotos de prontidão em agosto e setembro.
O movimento ocorre porque, apesar de até agora o número de incêndios em vegetação na região estar abaixo da medida de outros anos, normalmente os dois últimos meses do período de estiagem são mais críticos no Centro-Oeste do País.
As aeronaves também seguem com apoio em solo de dois coordenadores em aviação agrícola (agrônomos) e dois técnicos agrícolas especializados em operações aéreas (que atual como executores).
O vídeo a seguir apresenta imagens de uma simulação sobre como funciona um acionamento da equipe para combate a um incêndio:
Segundo explica o SINDAG, apesar do primeiro mês da época de estiagem ter sido mais tranquilo, com temperaturas um pouco mais amenas e ventos mais calmos, a ideia é não descuidar. Por isso o reforço no plantão, que começou em julho com quatro aeronaves para apoiar operações contra as chamas em lavouras e áreas de preservação.
Este é o sexto ano de operações da Brigada da Aerotex, que funciona no período de estiagem em parceria com o Sindicato Rural e atendendo cinco municípios a partir de Rio Verde.
O funcionamento tem o suporte de produtores, que dividem custo do plantão de pilotos e pessoal de solo e, quem aciona o serviço, paga as horas voadas.
E o serviço provou ser fundamental tanto na proteção dos brigadistas e bombeiros atuando contra chamas no solo, quanto para reduzir danos a lavouras e reservas naturais, além de proteger animais e casas ou instalações nas fazendas.
