A Real Força Aérea Holandesa dá um próximo passo na transição do F-16 para o F-35. A partir de 1º de junho, a avançada aeronave de combate assumirá totalmente a tarefa de armas nucleares da Holanda dentro da OTAN, substituindo o F-16.
Os Países Baixos são um dos aliados da OTAN que fornece as chamadas Aeronaves de Capacidade Dupla (Dual-Capable Aircraft) para essa tarefa da OTAN, sendo o primeiro país europeu a fazer a transição para o F-35 para esse fim. A Ministra Ollongren informou hoje a Câmara dos Deputados sobre isso.
A transição do Lockheed Martin F-16 Viper para o F-35A Lightning II para a tarefa de armas nucleares da OTAN foi iniciada há anos. Nos últimos anos, um extenso processo de testes e certificação do F-35 para a tarefa nuclear foi realizado. Anteriormente, a Real Força Aérea Holandesa já havia colocado o F-35 em operação para tarefas convencionais. A Base Aérea de Volkel, assim como era o caso com os F-16, é a base dos chamados aviões de combate F-35 de capacidade dupla, encarregados da tarefa nuclear. Trata-se de um esquadrão de F-35.
Com a transição, a Holanda reafirma seu compromisso de longa data com a dissuasão nuclear aliada. A dissuasão nuclear da OTAN é essencial para a segurança da aliança e, consequentemente, para a segurança da Holanda. O objetivo fundamental da capacidade nuclear da OTAN é manter a paz, prevenir coerção e dissuadir a agressão.
Via Assessoria de Imprensa do Ministério da Defesa dos Países Baixos
