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CEO da Norwegian cobra prejuízos da Boeing sobre o 737 MAX

A Norwegian Air Shuttle se viu forçada a colocar a sua frota de Boeing 737 MAX 8 no chão após as similaridades entre os acidentes da Ethiopian Airlines e da Lion Air, e o CEO não quer deixar essa paralisação de graça.

Norwegian NSB 737-MAX Rendering K65549

Bjørn Kjos afirmou que “é bem óbvio que não iremos tomar o custo devido aos aviões paralisados temporariamente, nós iremos enviar a conta para quem produziu a aeronave” em uma clara referência à Boeing.

A fabricante americana fez uma modificação de software sem avisar as empresas aéreas e esta modificação tem sido apresentada como um dos fatores latentes para a causa das duas quedas.

Atualmente a Norwegian possui 18 aviões do modelo, e decidiu por contra própria paralisar os voos, o que pode prejudicar qualquer contestação jurídica. Por outro lado horas depois a agência de aviação europeia, a EASA, decidiu por proibir voos do MAX em espaço aéreo de sua jurisdição.

O CEO ainda pediu desculpa pelos clientes afetados devido a suspensão dos voos e afirmou que a Norwegian perdeu apenas 1% da sua capacidade total de assentos, e espera que em breve as aeronaves voltem a voar.

EUA foram os últimos a proibirem os voos

Após um pedido do presidente Donald Trump, a FAA decidiu por ordenar que todos os aviões 737 MAX fossem mantidos no chão. Isso afeta diretamente a Boeing que não está mais autorizada a realizar voos de testes, de aceitação e de entrega.

A americana Southwest Airlines é a aérea mais afetada: 4,5% de sua frota é composta por aviões 737 MAX 8. Com a decisão da FAA de proibir os voos na data de hoje, a companhia teve que ordenar os aviões que estavam taxiando para decolagem retornassem ao pátio para desembarcar os passageiros.

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