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Quem nos acompanha aqui no AEROIN deve se lembrar bem que o CEO da companhia aérea Emirates, o inglês Tim Clark, nunca se cansa de defender o sucesso do Airbus A380 em sua frota e de alfinetar seus concorrentes que não conseguem tirar proveito do maior avião de passageiros do mundo.
Ele já declarou abertamente que muitas das empresas que o adquiriram não souberam como usá-lo da forma correta, e até mesmo lamentou que a Airbus tenha encerrado a produção do gigante ao invés de lançar uma nova versão “neo” dele.
E apesar de uma recaída no meio da pandemia, quando disse em maio que o A380 e o Boeing 747 chegaram ao fim de sua utilidade, agora, como não poderia deixar de ser, Clark “volta a suas origens” para defender o A380 enquanto o mundo todo o tira de serviço. Ele afirma que a Emirates se sairá ainda melhor com seus Superjumbos assim que eles voltarem à ativa.
Em entrevista ao portal Aviation Business, divulgada nesta terça-feira, 17 de novembro, o CEO relembrou que a experiência única de voar no avião de dois andares da Emirates continua extremamente popular entre os viajantes, e a consequência disso será um sucesso ainda maior diante da ausência do modelo em outras empresas aéreas, que estão removendo-o para sempre.
Segundo Clark, “com menos deles por perto agora, acho que vamos nos sair particularmente bem com estes aviões quando os colocarmos todos voando novamente”.
O executivo confirmou mais uma vez que a companhia aérea de Dubai receberá normalmente todos os oito A380 ainda encomendados, sendo que os próximos dois devem ser entregues ainda neste ano de 2020, um agora em novembro e o outro em dezembro.
“Teremos que administrar eventualmente a saída do avião. Mas estamos muito longe disso”, declarou Clark.
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