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China Eastern coloca como meta ter voos diretos para a Argentina

Foto – DepositPhotos

Na semana passada, a China Eastern Airlines divulgou seu plano de crescimento para os próximos 10 anos em Xangai durante a publicação dos resultados semestrais de 2023. Este ambicioso plano inclui a adição de 41 novos destinos regionais e de longa distância, incluindo a entrada da companhia aérea na América do Sul, com Buenos Aires, na Argentina, entre as rotas propostas, como reporta o portal parceiro Aviacionline.

Apesar dos desafios impostos pela rígida política de zero COVID que a China manteve até recentemente, as companhias aéreas do país estão determinadas a expandir suas operações de voos internacionais até março do próximo ano. A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) anunciou recentemente planos para operar cerca de 840 voos semanais de entrada e saída entre o final de outubro e o final de março, quase o dobro do ano anterior.

A companhia aérea tem como objetivo transformar o Aeroporto de Xangai/Pudong em um importante hub para toda a Ásia e uma porta de entrada principal para a China. Xangai, como o principal centro comercial e financeiro da China, é uma das cidades mais proeminentes do mundo e está bem preparada para desempenhar esse papel.

De acordo com este plano, a China Eastern dividiu sua expansão em duas fases de cinco anos. A próxima fase, a décima quarta da série, inclui a abertura de 18 novas rotas de Xangai para vários destinos:

  • América do Sul: Buenos Aires (Argentina);
  • Europa: Manchester (Reino Unido), Atenas (Grécia), Marselha (França), Milão (Itália) e Viena (Áustria);
  • África: Joanesburgo (África do Sul) e Cairo (Egito).
  • Oriente Médio: Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Riad (Arábia Saudita), Teerã (Irã) e Tel Aviv (Israel);
  • Ásia Central e Sudeste: Almaty (Cazaquistão), Cheongju (Coréia do Sul), Da Nang e Hanói (Vietnã), Tashkent (Uzbequistão) e Vientiane (Camboja).

Antes da pandemia a única companhia aérea a fazer voos entre a China e a América do Sul era a Air China com 4 voos semanais para São Paulo com escala em Madri, saindo de Pequim. Porém, a rota foi descontinuada com a chegada do coronavírus e não existe previsão para ser retomada.

Essas novas rotas são estrategicamente alinhadas com destinos que possuem fortes alianças comerciais, como a Delta Air Lines nos Estados Unidos, a Vietnam Airlines em Hanói ou a Aerolíneas Argentinas na América do Sul.

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