Com 26 aeronaves empregadas, FAB ultrapassa 1.000 horas de voo em missões de ajuda ao RS

Aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que já acumulou 1.000 horas de voos com 26 aeronaves em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, desempenhando diversas operações como o resgate de pessoas isoladas, o transporte de toneladas de doações da campanha “Todos Unidos pelo Sul” e a instalação de módulos para os Hospitais de Campanha das três Forças Armadas, entre muitas outras ações.

Segundo a FAB, com doutrinas específicas e perfis distintos, mas atuando de forma coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), os vetores empregados no contexto da Operação Taquari 2 têm sido indispensáveis na ajuda humanitária ao RS. Desde o dia 30/04, têm sido cumpridas missões a partir das Bases Aéreas de Santa Maria (BASM), de Canoas (BACO) e de Florianópolis (BAFL).

A marca atingida representa a pronta-resposta da FAB, em especial de suas Unidades Aéreas, para atender às necessidades da sociedade nas enchentes do Rio Grande do Sul. Porém, mais importante que as horas voadas são as vidas dos brasileiros salvas nos resgates, nos transporte de donativos, nas evacuações aeromédicas, enfim, em todas as ações da FAB em prol da população atingida”, destacou o Chefe do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais do COMAE, Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer.

Envolvimentos aéreos

Atuando na Operação, as aeronaves C-98 Caravan são operadas pelo Segundo Esquadrão de Transporte Aéreo (2º ETA) – Esquadrão Pastor, pelo Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6º ETA) – Esquadrão Guará e pela Base Aérea de Santa Maria (BASM). Os vetores têm realizado, principalmente, o transporte logístico de donativos e militares em vários voos no mesmo dia.

Como também é o caso dos aviões C-97 Brasília, operados pelo Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA) – Esquadrão Pégaso e pelo 6º ETA; e dos C-95 Bandeirante, operados pelo Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3º ETA) – Esquadrão Pioneiro e também pelos 2º ETA, 5º ETA e 6º ETA.

Os helicópteros H-60L Black Hawk são operados pelo Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano e pelo Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8° GAV) – Esquadrão Pantera.

Outros vetores de asas rotativas são os H-36 Caracal, operados pelo Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8° GAV) – Esquadrão Puma e pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV) – Esquadrão Falcão. São aeronaves multimissão de médio porte, sendo usadas em larga escala para infiltração e exfiltração de tropa, além de Evacuações Aeromédicas e resgates das vítimas das enchentes.

As aeronaves C-105 Amazonas, operadas pelo Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1°/9° GAV) – Esquadrão Arara e pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15° GAV) – Esquadrão Onça, têm sido usadas para promover operações de ressuprimento aéreo como entrega de alimentos, remédios e outros elementos essenciais. Além disso, também têm sido usadas em outras operações, como o transporte de equipamentos médicos e, ainda, missões de UTI Aérea.

Os vetores KC-390 Millennium, operados pelo Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo e pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, também realizam lançamentos de cargas – os chamados ressuprimentos aéreos, quando a aeronave consegue transportar uma quantidade maior de alimentos e medicamentos em um curto espaço de tempo.

Mais uma vez ratificamos a importância do KC-390 Millennium, especialmente em uma Operação como essa. Estamos voando 24 horas por dia, o avião não para, só as tripulações que trocam. Então, para nós, é uma satisfação muito grande poder participar e estar lutando em parceria com a sociedade para ajudar o nosso país”, pontuou um dos integrantes do Esquadrão Gordo, Capitão Aviador Edgar Augusto Peres.

Além disso, as aeronaves têm realizado o transporte logístico de materiais, como toneladas de donativos. Fazem parte, ainda, os aviões KC-30, operados pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2° GT) – Esquadrão Corsário; e a aeronave SC-105 Amazonas, operada pelo Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2°/10° GAV) – Esquadrão Pelicano.

Em complemento, o vetor A-1M, operado pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1°/10° GAV) – Esquadrão Poker, realizou mapeamento de estruturas em risco no RS e a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) RQ-900, operada pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) – Esquadrão Hórus, apoiou nos resgates às vítimas das chuvas no RS.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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