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Com avião Baron 58, Bombeiros de MS monitoram o Pantanal para diminuir risco de incêndio na Serra do Amolar

Imagem: Natalia Yahn / Governo de MS

O Governo de Mato Grosso do Sul informou na sexta-feira, 9 de fevereiro, que a operação para controle, extinção e monitoramento do incêndio florestal na Serra do Amolar, no Pantanal, continua sendo realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS). O trabalho no local completou 12 dias na sexta-feira.

Os bombeiros passaram a atuar na área no dia 29 de janeiro, dois dias após o fogo ser identificado, e no dia 1° de fevereiro o GOA (Grupamento de Operações Aéreas) iniciou o combate aéreo das chamas – com o empenho da aeronave agrícola Air Tractor, que lançou água em locais onde os bombeiros, em solo, não conseguiam acessar.

Imagem: Natalia Yahn / Governo de MS
Imagem: Natalia Yahn / Governo de MS

Além do combate às chamas com o Air Tractor AT-802 de matrícula PS-IMS, o CBMMS também conta com um avião bimotor Baron 58, de matrícula PR-FPG, para o monitoramento aéreo.

Imagem: Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul

Uma equipe de bombeiros militares permanece na região atingida pelas chamas, para garantir o monitoramento, e caso haja retorno do fogo, a rápida atuação. Durante a semana, mesmo após o controle do incêndio florestal, houve reignição das chamas. A área foi tomada por fumaça, oriunda de Mato Grosso, onde também ocorre incêndio florestal.

“A guarnição ficou no local e na quarta-feira (7) outra ficou a pronto emprego em Corumbá, caso houvesse necessidade. Os bombeiros foram no local do incêndio, havia muita fumaça vindo de Mato Grosso, que o vento trouxe para a Serra do Amolar e dificultou até mesmo a visualização na área”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado.

Também há dois dias, o Corpo de Bombeiros esteve na área do incêndio para uma vistoria, onde não foi possível chegar com uso de embarcação. “Eles entraram aproximadamente 650 metros para mais próximo do fogo, no terreno de difícil acesso. Era muita fumaça e pouco fogo. Ontem (8) foi mantido o monitoramento”, disse Inoue.

Já nesta sexta-feira (9), os bombeiros voltaram a combater as chamas no local. “Hoje, a guarnição continua na área, e tem um incêndio. É muita fumaça, menos fogo, pois é só um foco”, afirmou a tenente-coronel.

A área queimada ultrapassou 4 mil hectares e o controle das chamas foi possível devido à atuação coordenada por terra e ar.

O uso das aeronaves no combate ao incêndio, além do apoio com uso de tecnologias, contribuiu para o trabalho do Corpo de Bombeiros. A atuação aérea é realizada de forma coordenada com o combate às chamas em solo. A ação conjunta contribuiu para controlar o fogo, que é atípico nesta época do ano.

Informações do Governo de MS

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