A cidade de Belo Horizonte passa por algo inédito: está sem espaço para parar aviões privados após fechar um dos seus aeroportos. Após uma decisão da Prefeitura de Belo Horizonte, gerenciada pelo prefeito Fuad Noman, prefeito da capital mineira, o Aeroporto Carlos Prates foi fechado sem opção de realocação adequada para as aeronaves, empresas e funcionários.
Enquanto hoje o Carlos Prates está abandonado e tem seu uso apenas como área de manobras da Guarda Municipal, o Aeroporto da Pampulha, mais central e antigo de Belo Horizonte, não comporta mais a capacidade de parte do tráfego que veio do Prates.
Pilotos tem relatado ao AEROIN constantes esperas de até 20 minutos para pouso no horário do rush (saída/chegada de finais de semana ou feriados), algo que não ocorria antes.
Agora, para a semana que se inicia, a CCR Aeroportos, atual administradora da Pampulha, emitiu um comunicado oficial (INFOTEMP) aos aeronavegantes informando que “Pátios 1 e 2 estacionamento fechado para aeronaves de aviação geral” durante os dias 22 e 29 deste mês, ou seja, até a próxima sexta-feira.
Com isso, os proprietários de aeronaves particulares que forem para o aeroporto terão que usar hangaragem particular (sujeita a disponibilidade e preço) ou não terão como pousar na Pampulha, devido a falta de espaço causada pela transferência de aeronaves do Carlos Prates.
