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Com dificuldades financeiras, empresa deixará todos seus Boeing 757 no chão

Uma empresa aérea cargueira americana sentiu a redução na demanda de voos e está com todos os aviões Boeing 757 sem voar.

Foto – DepositPhotos

A crise do setor de carga após o fim da bolha da pandemia do coronavírus agora atinge a Amerijet. A empresa americana já chegou a realizar voos esporádicos para o Brasil em 2018, operando entre Miami e Campinas/Viracopos.

Hoje, a frota da empresa é de jatos cargueiros Boeing 757-200F, 767-200F e 767-300F, que concentram as operações dos EUA para o Caribe. Mas a baixa no setor de carga aérea após o boom causado pela pandemia, que tem afetado em muito a concorrente FedEx, chegou à Amerijet.

A empresa viu seu CEO sair recentemente, o mesmo que tinha um ambicioso plano de crescimento anunciado um ano atrás, que incluía a chegada dos jatos 757 na empresa. Porém, erros na confecção dos manuais da empresa para o modelo fizeram a Administração Federal de Aviação (FAA), recusar o pedido de autorização para inclusão do modelo na frota.

Com isso, o jato demorou muito para iniciar suas operações na companhia e os contratos de leasing tiveram que ser renegociados. Hoje, apenas dois dos seus 6 jatos 757-200F estão voando, sendo que três estão estocados e um está passando por manutenção pesada.

Os únicos jatos na ativa, de registros N192AN e N193AN, estão voando pouco, ficando vários dias sem nenhuma operação. Segundo um memorando interno de outubro obtido pelo portal Freight Waves, a empresa deverá suspender os voos destes dois Boeing 757, que tem 22 anos de idade cada e eram da American Airlines antes de virarem cargueiros, muito em breve.

Ainda não está claro se a empresa fará demissões, se entrará em recuperação judicial e/ou devolverá os jatos 757, mas existe um foco agora para reduzir custos ao máximo.

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