A renomada rapper norte-americana Nicki Minaj afirmou ter sido vítima de racismo e de um tratamento discriminatório em uma interação recente no Aeroporto de Schiphol, na Holanda. Segundo a artista, a discriminação ocorreu no último sábado, 1 de junho,, quando ela foi detida no aeroporto por posse de pequenas quantidades de drogas. Minaj seguia em um voo particular para Manchester no momento da ocorrência.
Segundo o Luchtvaartnieuws, a cantora acusou os agentes de segurança de terem apontado a ela com base em sua raça.
“É como se houvesse algo sendo feito contra você de propósito porque você é de uma raça nitidamente diferente”, ressaltou. Por sua vez, o Marechaussee, equivalente à Polícia Militar na Holanda, expressou indignação com as acusações. A instituição nega veemente quaisquer atitudes racistas e afirma que tem o compromisso padrão de atuar em situações de ofensa, independentemente da origem, status ou destino da pessoa em questão.
Minaj também criticou a atitude dos agentes masculinos, que, em sua visão, pareciam estar satisfeitos com a situação desconfortável. Segundo a rapper, a única agente do sexo feminino presente era a única que demonstrava compaixão. “Eu não me lembro de quando me senti tão infeliz”, compartilhou a artista em uma transmissão ao vivo no Stationhead.
Vale lembrar que a cantora tinha uma apresentação agendada na cidade britânica naquele mesmo dia. Todavia, o show precisou ser cancelado porque Minaj passou seis horas em detenção no aeroporto de Schiphol.
A causa da prisão foram as dezenas de cigarros de maconha encontrados em sua bagagem, que configuram crime de porte. Após o pagamento de uma multa de 350 euros, a rapper recebeu autorização para prosseguir viagem.
