Início Novidades

Comandante mulher processa aérea após seu copiloto ficar nu no cockpit durante voo

Imagem ilustrativa: Domínio público / CC0 1.0

Uma comandante da Southwest Airlines está processando a companhia aérea, o sindicato e um copiloto, após o mesmo se trancar no cockpit e se despir, ficando totalmente nu em frente à piloto. O incidente ocorreu em agosto de 2020, durante um voo de passageiros da Filadélfia para a Flórida, nos Estados Unidos.

No processo, aberto na semana passada, é relatado que a piloto Christine Janning foi colocada em “suspensão temporária” após denunciar o copiloto Michael Haak, de 60 anos, à empresa e ao Departamento Federal de Investigação (FBI). 

Ela relata que a companhia aérea continuou a empregar o piloto, mesmo com um suposto histórico de má conduta sexual. Além disso, a piloto comenta que a Southwest Airlines Pilots Association conspirou a favor da companhia e não apoiou a sua denúncia contra o acusado.

O voo em questão

De acordo com Janning, no dia em questão, durante o voo de cruzeiro, Haak disse a ela que era seu último voo e que havia algo que ele queria fazer antes de se aposentar. Ela relata que ele trancou a porta para que ninguém pudesse entrar e colocou o avião no piloto automático antes de se despir. 

Ela também disse que ele começou a assistir pornografia em seu laptop, antes de cometer um ato obsceno por 30 minutos enquanto tirava fotos e vídeos de si mesmo. Após o processo, noticiado pela AP News, a Southwest Airlines negou as alegações da comandante, e disse que apoiou as denúncias imediatamente.

Nossa cultura corporativa se baseia em tratar os outros com respeito e dignidade mútuos, e os eventos alegados nesta situação são inconsistentes com o comportamento que exigimos de nossos funcionários”, dizia o comunicado.

Conforme noticiado pelo AEROIN no ano passado, o piloto se declarou culpado de uma acusação de contravenção federal ao cometer um ato lascivo, indecente e obsceno. O juiz dos EUA, J. Mark Coulson, condenou Haak a um ano de liberdade condicional sem supervisão e uma multa de US$ 5.000. Na época, o piloto disse que o ato foi consensual. “Tudo começou como uma brincadeira consensual entre mim e a piloto. Nunca imaginei no que isso se transformaria.

Leia mais:

  

Sair da versão mobile