Uma comissária de bordo veterana da Delta Airlines, com mais de 45 anos de serviço na empresa, sendo tripulante desde 2008, teve sua ação judicial recentemente rejeitada por um juiz em Atlanta, segundo reporta o Paddle Your Kanoo, que teve acesso aos autos.
A funcionária, que está afastada por licença médica há uma década devido a um ferimento relacionado ao trabalho, alegou discriminação e buscou indenização, incluindo 25.000 ações da Delta, em sua segunda tentativa de processar a empresa em menos de um ano.
Alegando ter sido contratada pela Delta em 1978, a funcionária afirma que, apesar de suas inúmeras tentativas de se tornar comissária de bordo, levou quase 30 anos até que a companhia aérea finalmente oferecesse a ela um cargo como tripulante.
O caso chamou a atenção devido às alegações incomuns apresentadas pela comissária. Entre as acusações destacam-se:
– Constante monitoramento de suas atividades;
– Invasão de seus telefones;
– Alegações de ser seguida sempre que deixa sua casa;
– Afirmações de que a Delta utilizou táticas de intimidação, deixando lixo fora de sua casa em quatro ocasiões;
– Alegações de que seus médicos foram “comprados” pela Delta;
– Acusações de invasão de telefone para fazer compras não autorizadas;
– A Delta orquestrou vigilância por meio de seus vizinhos;
– A comissária afirma ter sido sexualmente agredida por um colega de trabalho;
– Alegação de ter sido fisicamente agredida por um piloto em outra ocasião.
O processo da mulher contra a Delta em 2023 durou pouco e sua última tentativa de processar a companhia aérea também fracassou rapidamente. O juiz John Larkins rejeitou rapidamente as alegações da mulher.
Normalmente, é dada aos demandantes a oportunidade de apresentar uma queixa alterada, mas neste caso, o juiz concluiu que quaisquer alterações seriam “inúteis” porque provavelmente apenas iriam refazer reivindicações “frívolas” que já foram rejeitadas num caso anterior.
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