No sábado, um grupo de pilotos e comissários de bordo da United Airlines correu ao Aeroporto Ben Gurion, de Tel Aviv (Israel) para auxiliar na evacuação de seus colegas e passageiros americanos retidos em Israel. A ação ocorreu após um ataque mortal e sem precedentes por terroristas do Hamas.
A Associação de Comissários de Bordo (AFA-CWA), que representa a tripulação da United, elogiou a coragem de seus membros em se arriscar para retirar passageiros e tripulantes do país afetado pelos ataques, informou o site PYOK, que acessou um comunicado emitido pelo sindicato.
Atualmente, a companhia aérea opera até cinco voos diários para Tel Aviv, com tripulantes fazendo escalas no país. Ao menos 50 tripulantes da United estavam em Israel quando o ataque aconteceu. Mesmo com a instrução de procurar abrigo, eles se dirigiram imediatamente ao aeroporto para ajudar na evacuação.
Na mesma tarde, um voo da United com destino a Tel Aviv conseguiu retornar para São Francisco, enquanto outros dois voos vindos de Newark e Washington continuaram a viagem, apesar dos perigos. A decisão de manter os aviões em operação foi motivada pela possibilidade de usar as aeronaves para evacuar os funcionários presos no país.
American Airlines e Delta Air Lines também optaram por seguir com seus voos para Tel Aviv. Após o pouso do voo 234 da Delta vindo de Nova York, o voo de volta para passageiros foi cancelado e a aeronave se transformou em um ônibus de evacuação para os funcionários da companhia retidos em Israel.
As companhias norte-americanas optaram por cancelar todos os voos para Tel Aviv pelos próximos dias, mas esforços estão sendo feitos para alertar os funcionários em Israel a embarcar nos últimos voos.
O sindicato dos comissários de bordo da United está buscando informações sobre outros membros que ainda estejam no país e não tenham uma maneira fácil de deixá-lo. Em comunicado, a AFA afirmou que a segurança e o bem-estar dos comissários de bordo são prioritários.
