Para cortar mais receitas de Cuba, EUA agora proíbe voos fretados para a ilha

Receba as notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.

O Departamento de Estado Americano solicitou na quinta-feira (13) ao Departamento de Transporte (DOT) que suspendesse todos os voos charter privados entre os aeroportos dos Estados Unidos e Cuba (incluindo Havana). Em janeiro, uma medida similar já havia sido tomada, mas permitia voos executivos para a capital cubana.

Conforme apurado pelo Aviacionline, a medida, que entra em vigor no dia 13 de outubro, isenta os voos públicos e outros de caráter sanitário, de busca e salvamento, bem como aqueles considerados de interesse dos Estados Unidos. Desde que Trump está no poder, os americanos estão impedidos de voar a turismo para Cuba em voos comerciais.

“Este governo continuará a direcionar e cortar as receitas que o governo cubano recebe com taxas de aterrissagem, hospedagem em hotéis pertencentes ao regime, bem como outras relacionadas com viagens”, disse Michael Pompeo, Secretário de Estado.

“Os militares cubanos e os serviços de inteligência possuem e operam a grande maioria dos hotéis e infraestrutura turística em Cuba. Pedimos aos viajantes de todas as nacionalidades que considerem isso e tomem decisões responsáveis ​​em relação a viagens a Cuba. A suspensão dos voos charter privados vai negar recursos econômicos ao regime castrista e vai inibir a sua capacidade de cometer abusos”, continuou.

Venezuela no jogo

Pompeo também se referiu à “interferência na Venezuela para fortalecer o controle ilegítimo de Maduro no poder”.

“Infelizmente, o regime de Castro não mudou seu comportamento repressivo e não democrático. Ele continua prendendo jornalistas e ativistas pela democracia, supervisionando horríveis abusos físicos, perpetuando a ditadura de fato na Venezuela, reprimindo a liberdade de religião ou de crença e silenciando e intimidando aqueles que falam a verdade sobre a realidade em Cuba”, concluiu Pompeo.

No ano passado, já havia entrado em vigor uma restrição a aeronaves privadas registradas nos Estados Unidos que operem em Cuba, à qual se juntou neste ano a proibição de voos para nove aeroportos da ilha, deixando apenas o Aeroporto Internacional José Martí como porta de entrada de Havana, mas restringindo o número de voos a 3.600 por ano.

Conteúdo de nosso parceiro Aviacionline

Receba as notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias