Dave Calhoun, CEO da Boeing, foi instado a responder perguntas pelo Congresso dos EUA por conta do atual problema de aterramento de aeronaves 737 MAX 9, conforme relatado por fontes à agência de notícias Reuters.
A United Airlines, junto a outras organizações, tem levantado dúvidas sobre a segurança dos aviões, e a empresa pondera se prosseguirá com um grande pedido do modelo Boeing MAX 10. Calhoun esteve em Washington na quarta-feira, 24 de janeiro, para tratar do assunto.
O foco de atenção está voltado para a Boeing desde que um acidente envolvendo seu avião 737 MAX 9 ocorreu no início deste mês. Durante um voo da Alaska Airlines, um painel de porta se desprendeu, forçando a aeronave a um pouso de emergência.
Uma inspeção posterior revelou que os parafusos estavam soltos. Também foram descobertos parafusos soltos em outros aviões do mesmo modelo. A autoridade aeronáutica dos EUA iniciou uma investigação sobre o incidente e agora está aterrissando os aviões 737 MAX 9 para submetê-los a inspeções.
Na capital americana, Calhoun se reuniu com senadores, incluindo o republicano Ted Cruz e o democrata Mark Warner. Muitos senadores já fizeram questionamentos à Boeing sobre o incidente. Em uma carta, a fabricante de aeronaves respondeu que está trabalhando para “reconquistar a confiança” de reguladores e clientes. Em relação à viagem de Calhoun a Washington, a Boeing se recusou a responder mais perguntas da Reuters e da Bloomberg.
Em uma reunião de equipe realizada após o incidente, o CEO da Boeing atribuiu os defeitos de produção encontrados no modelo 737 MAX 9 à própria empresa. Ele ainda se comprometeu que a companhia “garantiria que qualquer aeronave seguinte que decolasse seria absolutamente segura.”
