A tentativa de assalto ao Aeroporto de Santiago do Chile não danificou um jato da Delta que estava no pátio na hora do tiroteio entre polícia e bandidos, disse a empresa aérea americana.
A Delta Air Lines confirmou que o Airbus A350, que estava estacionado ao lado de um Boeing 787 da LATAM no Aeroporto Internacional de Santiago, no dia 8 de março, não foi atingido por tiros durante um assalto frustrado na pista.
A companhia aérea, sediada em Atlanta, afirmou em 9 de março que o avião Airbus A350-900 de matrícula N574DZ, realizou seu serviço agendado regularmente da capital chilena para Atlanta na noite anterior.
Este jato foi um dos A350 que a LATAM repassou para a Delta após o acordo entre ambas. No Brasil, originalmente, o jato deveria voar com a matrícula PR-XTJ, mas foi alugado imediatamente após ter ficado pronto para a Qatar, também acionista da LATAM, onde voou com o registro A7-AQA.
Por causa da pandemia, o jato ficou estocado e, quando iria finalmente começar a voar pela LATAM, a empresa fechou um acordo com a Delta, sendo assim ele nunca de fato voou comercialmente com matrícula brasileira.
A Delta disse à Flight Global que realizou várias inspeções no avião e que conseguiu confirmar que não havia danos causados por tiros no avião, como anteriormente informado.
Por volta das 8h da manhã do dia 8 de março, bandidos invadiram uma área restrita do aeroporto tentaram um assalto armado para obter US$ 32 milhões que acabara de chegar em um Boeing 787 da LATAM de Miami.
Após um vídeo mostrar o confronto entre bandidos e polícia perto de um 787, que estava ao lado deste A350, começaram a circular as informações que ambas as aeronaves foram atingidas. No entanto, a Delta assegurou que o avião foi devidamente inspecionado após o incidente e autorizado a realizar o voo de volta para os Estados Unidos. Durante o confronto, um dos bandidos e um funcionário da Aeronáutica Civil do Chile acabaram morrendo.