Como visto na segunda-feira, 12 de dezembro, centenas de manifestantes ocuparam o Aeroporto Internacional de Arequipa, no Peru, e até atearam fogo, em protestos devido ao afastamento do ex-presidente Pedro Castillo, após uma tentativa de autogolpe na semana passada, quando ele buscou dissolver o congresso peruano, em sua maioria opositor ao seu governo. Sua tentativa foi frustrada e ele acabou destituído e preso.
Diante da situação, a autoridade de aviação do país agora colocou em prática uma política de restrição de acesso aos aeroportos.
Segundo comunicado emitido pela Lima Airport Partners (LAP), administradora do aeroporto da capital, Lima, visando a salvaguardar a segurança dos passageiros, usuários e trabalhadores, a Direção-Geral da Aeronáutica Civil (DGAC) ordenou que apenas passageiros sejam autorizados a entrar nos terminais aéreos de todo o país.
Como consequência, no caso específico do terminal da capital, a LAP avisa que somente os passageiros com voos regulares e apresentando o cartão de embarque poderão entrar no terminal do Aeroporto Internacional Jorge Chávez.
Caso seja necessária alguma assistência especial para idosos, menores ou pessoas com dificuldade de locomoção, poderão entrar acompanhados.
“Face à situação atual, apelamos aos nossos passageiros que colaborem no cumprimento desta medida de segurança para garantir que as operações aeroportuárias decorrem de forma ordenada”, conclui a administradora.
