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Dinamarca entregará os primeiros caças F-16 à Ucrânia “em poucos meses”; mas sem data definida

Imagem: Força Aérea Dinamarquesa

O Ministério da Defesa da Dinamarca informou que está trabalhando para preparar a Ucrânia para receber a primeira doação de caças F-16 dinamarqueses neste verão, informou o Aviacionline. Uma data ainda não foi definida.

A entrega final dos primeiros caças F-16 dinamarqueses depende, entre outras coisas, da formação completa dos pilotos ucranianos e do pessoal de apoio necessário, e da existência da logística e infraestrutura necessárias na Ucrânia. A coligação internacional de forças aéreas que apoia a Ucrânia está trabalhando arduamente para garantir isso.

É difícil estabelecer um cronograma fixo para a doação dos caças F-16 porque há várias condições que devem ser atendidas antes que a Ucrânia possa utilizar as aeronaves doadas. No entanto, informei o comitê de conciliação (da Força Aérea) que estamos trabalhando para que tudo corra bem neste verão, quando esperamos poder entregar os primeiros caças F-16 à Ucrânia, se os preparativos correrem como planejado”, afirma o Ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen.

A Dinamarca liderou a coligação juntamente com os Países Baixos e os Estados Unidos desde a sua criação no outono de 2023. A Coligação de Capacidade da Força Aérea é formada no âmbito do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, liderado pelos EUA, e está inicialmente focada em fornecer capacidade de F-16 na Ucrânia.

OTAN dá luz verde a Kiev

Numa nota relacionada, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse durante uma entrevista à rádio Free Europe que ainda não sabe quando a Ucrânia começará a receber os caças F-16, pois depende de o pessoal ucraniano estar pronto para usá-los de forma eficaz, mas reconheceu que “quanto mais cedo, melhor”.

Mas o mais importante, Stoltenberg disse que “a Ucrânia tem o direito à autodefesa, incluindo atacar alvos militares russos legítimos fora da Ucrânia”. Frase enquadrada no contexto da conversa sobre o F-16, que significa que a NATO está a subir a aposta e a ultrapassar uma linha vermelha que até agora era respeitada, a da proibição da Ucrânia de utilizar armas fornecidas pelo Ocidente para atacar a Rússia no seu próprio território, a fim de evitar um transbordamento do conflito.

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