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Em meio a imbróglio com o governo, Amaszonas estende a suspensão de todos os seus voos

A Amaszonas (ou Amas) vai estender a suspensão de todos os seus voos até 15 de agosto. O anúncio foi feito pela companhia aérea na tarde de quarta-feira, referindo que “foram forçados” a esta situação “porque a DGAC ainda não cumpriu o que foi instruído pela Sala Constitucional”, a propósito de uma medida que travaria o processo de cancelamento de registro ao qual a autoridade aeronáutica boliviana submeteu os quatro Embraer E190.

A DGAC tinha justificado esta decisão indicando que foi tomada a pedido do arrendador GY Aviation Lease 1816 por falta de pagamento, mas a Amaszonas defendeu que deveriam ser procuradas formas alternativas para manter a operação e a consequente geração de fundos para fazer face às obrigações.

Como detalha o Aviacionline, a empresa não opera desde terça-feira, dia 8, quando a DGAC reafirmou a suspensão dos registros das aeronaves. 

A agência garantiu que a Amaszonas pode continuar operando com outras aeronaves já que seu Certificado de Operador Aéreo e Autorização de Operação Aérea são válidos até dezembro de 2024, mas em um mercado como a Bolívia e ainda mais por sua situação particular, é complexo que em tal em pouco tempo a empresa possa adquirir novas aeronaves.

A base principal da Amaszonas fica no aeroporto Viru Viru, em Santa Cruz de la Sierra, de onde voa para La Paz, Cochabamba, Sucre, Iquique (Chile) e Assunção (Paraguai).

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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