A empresa que operava o helicóptero de Kobe Bryant está processando os controladores de tráfego aéreo após o acidente que vitimou uma das maiores lendas do basquete. O acidente aconteceu em 26 de janeiro deste ano, quando o Sikorsky S-76 de matrícula N72EX do jogador de basquete bateu contra uma montanha na cidade de Calabasas, na grande Los Angeles.
O tempo estava ruim no dia, com nuvens baixas por todo Vale de São Fernando, região que o helicóptero passava após decolar do Aeroporto Bob Hope, em Burbank, cidade ao lado de diversos estúdios de Hollywood.
Tanto o piloto como a empresa aérea que prestava serviços para Kobe não estavam habilitados para realizar voos em condições meteorológicas de voo por instrumentos (IMC), que era a situação presente no momento. Agora, a empresa aérea Island Express Helicopters afirma que o acidente foi causado por “uma série de atos errôneos e/ou omissões de dois controladores aéreos do Sul da Califórnia”, segundo reporta o jornal USA Today.
Acusações
Segundo o processo, um dos controladores errou ao não autorizar o pedido de Flight Following (Serviço de Informação de Voo) feito pelo piloto, o que a companhia coloca como um erro.
O serviço de informação de voo é feito quando o avião realiza um voo em determinados tipos de espaço aéreo, onde é informado para a aeronave em monitoramento dados sobre possível rota de colisão com outra aeronave, condições de meteorologia e etc. Para os voos visuais é necessário pedir esta autorização, e a aprovação da mesma depende da disponibilidade do controlador de tráfego. Outro suposto erro apontado pela Island Express é que na troca de turno entre os dois controladores, informações essenciais sobre o voo do S-76 não teriam sido passadas.
Os nomes dos dois controladores foram ocultados atendendo a um pedido da Administração Ferderal de Aviação dos EUA (FAA). A Island Express já estava sendo processada pela família de Kobe por negligência após o acidente.
