O ano financeiro de 2023 foi histórico para a Air Europa, tanto em termos operacionais quanto financeiros. Segundo dados auditados, a Air Europa Holding e suas subsidiárias atingiram um faturamento de 2,75 bilhões de euros em 2023, o que representa um aumento de 18,3% em relação ao ano anterior e um avanço de 17,9% se comparado a 2019, ano que antecedeu a pandemia.
O lucro líquido da empresa chegou a mais de 165 milhões de euros contra 472 mil euros de resultado em 2022 e 28 milhões de euros em 2019, antes da pandemia.
Graças a esses resultados, a Air Europa conseguiu realizar o pré-pagamento parcial do empréstimo bancário de 141 milhões de euros recebido em 2020, com garantia e participação do Instituto de Crédito Oficial (ICO). No fim do último mês, a Air Europa concluiu o pagamento de mais da metade desse empréstimo e planeja liquidar o valor restante em agosto.
A primeira performance fiscal positiva de 2024 se deu nos três primeiros meses do ano, quando as receitas operacionais da Air Europa atingiram 583 milhões de euros, um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em 2023, a oferta de assentos da companhia aérea ultrapassou 14,2 milhões de assentos, uma alta de 13,7% na comparação com 2022.
No que diz respeito à frota, a companhia continuará a aumentar o número de aeronaves ao longo do ano com um total de quatro novos Boeings 787 Dreamliner.
Nos últimos anos, a Air Europa buscou unificar sua frota em torno dos modelos mais avançados da Boeing, o que permitiu otimizar as operações e equilibrar rentabilidade, eficiência e qualidade de serviço. A empresa tem como prioridade o compromisso com a sustentabilidade.
Em 2023, a Air Europa lançou seu projeto “Voo 2030”, que inclui mais de 45 iniciativas não apenas ambientais, mas também econômicas e sociais, com o objetivo de alcançar uma verdadeira sustentabilidade em todos os níveis.
A companhia também assinou um acordo com a Iryo, a operadora de trens de alta velocidade mais recente da Espanha, para expandir o número de destinos disponíveis dentro da Península Ibérica. Enquanto isso, a empresa segue com 20% do seu capital nas mãos da concorrente Iberia (do Grupo IAG).
