Após uma quase colisão entre um jato da Ethiopian Airlines e da Qatar Airways, uma notícia falsa foi criada pela BBC. O potencial desastre ocorreu no no último dia 25, quando um controlador de tráfego aéreo, de maneira errônea, mandou um Boeing 787 da Qatar subir para o mesmo nível de voo em que um Airbus A350 Ethiopian viajava no sentido contrário.
A colisão foi evitada após alertas do sistema de TCAS (Sistema Anticolisão de Tráfego) avisarem aos aviões e a tripulação da Qatar tomar uma ação decisiva e não seguir as instruções do controlador.
Na sexta-feira, a BBC Amharic, a filial do canal britânico para a Etiópia que publica na língua amárica, a oficial do país, publicou uma reportagem afirmando que o CEO da Ethiopian Airlines, Mesef Tase, afirmou que a empresa aérea iria parar de voar na Somália por falta de segurança, forçando os aviões que vão para o oeste (principalmente para o sudeste asiático) a darem uma volta pela Eritréia e Djibouti.
É notável pelas plataformas de rastreamento que os voos da Ethiopian evitam o espaço aéreo da Somália passando por Djibouti, mas em voos para Bangkok, Sul da Índia, Malásia e países mais ao sul e ao leste, o espaço aéreo somali é utilizado normalmente.
Em nota oficial, a Ethiopian Airlines esclareceu que os comentários do CEO sobre da situação do espaço aéreo somali “são imprecisos e distorcidos”.
A empresa afirma que não interrompeu voos sobre o espaço aéreo somali e o CEO do Grupo Ethiopian Airlines não afirmou que é inseguro voar sobre o espaço aéreo somali. Consequentemente, ela solicitou à BBC Amharic que corrija o relatório emitido sobre o assunto. Também foi verificado que a carta que está circulando nas redes sociais e afirma ser da Ethiopian enviada à IATA é falsa e a companhia nunca a escreveu.
