EUA acabam com a farra de embarque gratuito de animais “de suporte emocional”

O Departamento de Transporte dos EUA mudou a regra para embarque de animais de suporte emocional, ouvindo as empresas aéreas e acabando com a farra de muitos passageiros.

Há poucos anos a regra nos EUA para embarque de “animal de serviço”, como os cães que auxiliam as pessoas que possuem alguma dificuldade visual, foi expandida para qualquer animal que o serviço fosse não apenas sensorial ou físico, mas também emocional.

Com a mudança, que exigia nada mais do que um atestado médico para comprovar que o pet era “de serviço”, abriu-se o espaço para passageiros que, mesmo gozando plenamente da saúde mental, pegavam um atestado para poder embarcar com o seu animal, que antes não poderia embarcar ou apenas com o pagamento de uma taxa.

A situação durou bastante tempo, o suficiente para passageiros embarcarem (ou tentarem) com cangurus, pavões, porcos e outros animais, que antes nunca foram aceitos em voo. Isso causou diversos problemas em voos, com pessoas sendo expulsas após os outros passageiros reclamarem e as companhias aéreas tendo que mudar as regras constantemente.

Agora, a farra acabou, e o DOT (Departamento de Transporte dos EUA) ouviu as empresas aéreas, definindo que um animal de serviço é “um bicho treinado para fazer tarefas que beneficiem uma pessoa com deficiência”, segundo aponta o portal ThePointsGuy.

Com isso, será necessário preencher um formulário do DOT e entregá-lo à companhia aérea, comprovando que o passageiro tem deficiência e que seu amigo animal é devidamente treinado para auxiliá-lo.

No Brasil, a regra continua a mesma de sempre: apenas cães e gatos embarcam e, dependendo do tamanho, devem ir no porão da aeronave.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias