A Agência Europa de Segurança de Aviação, a EASA, está propondo uma diretriz para tratar de rachaduras nos gigantes Airbus A380. Uma tendência de um número crescente de descobertas inesperadas de danos (rachaduras) nas nervuras das asa foi observada em alguns jatos Airbus A380, durante inspeções recentes.
A análise dos resultados da inspeção revelou que um período significativamente mais longo de estacionamento ou armazenamento de uma aeronave, particularmente, um tempo significativo (acumulativo) passado sob certas condições ambientais específicas, parece ser um parâmetro predominante e determinante para o maior número de rachaduras.
Investigações determinaram que o enfraquecimento do material nas nervuras metálicas de liga 7449, ocorre devido à susceptibilidade ao fenômeno chamado de HEAC, conhecido no português brasileiro como Fragilização por Hidrogênio em Aços.
A EASA agora está propondo uma diretriz que irá obrigar uma revisão nestas áreas possivelmente afetadas para todos os jatos A380 que estão estocados há um ano ou mais, além de um prazo menor para os aviões que já estão em operação, a depender do período que ficaram parados e a última inspeção estrutural.
A diretriz estará aberta para consulta pública até o dia 05 de abril de 2024 neste link. Vale lembrar que os problemas com rachaduras nos A380 são recorrentes, tendo surgido pela primeira vez com a Qantas e Singapore Airlines em 2012, e mais recentemente com a Emirates pelo mesmo motivo levantado pela EASA:
