A Força Aérea Brasileira busca aumentar seu arsenal com a aquisição de mais um lote de caças Gripen, aumentando em 25% sua frota.
Hoje, a FAB conta com 7 caças F-39E Gripen feitos pela Saab, além de um avião de lote pré-série que está em testes e avaliações na Embraer, já que a empresa em breve começará a fabricar também os caças em Gavião Peixoto.
Por outro lado, a fabricante brasileira busca vender o KC-390 para a Suécia, e agora concorre com a Lockheed Martin, que oferece o C-130J Super Hércules.
Em entrevista ao jornal O Globo, falando principalmente sobre a depredação promovida por manifestantes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 e a participação de militares na ação, o Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno também falou sobre a compra de mais aviões.
“Os 36 caças são um número que não nos atende. Trabalhamos na possibilidade de ampliação do lote porque o contrato permite ampliação de 25% ou redução na mesma proporção”, afirmou o Comandante da Aeronáutica.
Ele disse que espera que a Suécia compre o KC-390, e também não descarta comprar outra aeronave além do Gripen, sem detalhar modelo ou função desta. Mas ele destaca que, apesar de ser algo positivo, a eventual venda do cargueiro fabricado pela Embraer não é algo obrigatório ou condicionante, e sim que seria um produto que atende à necessidade dos suecos, que agora são parte da OTAN, que já tem 3 países compradores do KC-390: Países Baixos, Portugal e Hungria.
Aumentar a encomenda dos Gripens em 25% significaria 9 jatos a mais, chegando ao número de 45 aviões, ainda abaixo do total de 94 caças F-5 e AMX que a FAB opera hoje, que serão substituídos pelos Gripens.
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