A tradicional companhia aérea Singapore Airlines parece estar de vez no caminho de voltar a utilizar jatos de menor porte em sua frota, principalmente depois que decidiu fundir as operações com sua subsidiária Silk Air durante a pandemia. Além de um Boeing 737 MAX pronto para entrega, foi flagrado nos hangares da companhia em Cingapura o primeiro 737 NG nas cores da companhia.
O flagra foi revelado pela página Aviatren no Twitter.
Via @aviatren, the first repainted @Boeing 737 bearing the @SingaporeAir livery as @silkair gets absorbed into the mothership, emerges from the hangar. #AvGeek pic.twitter.com/ESjiDOpMev
— Ajay Awtaney (@LiveFromALounge) September 5, 2020
A última vez que isso aconteceu foi num breve período entre 1972 e 1980, quando alguns 737-100 compunham a frota da MSA, a Malaysia-Singapore Airlines, uma joint-venture dos governos malaio e cingapuriano que durou poucos anos. Em 1972, devido a divergências dos governos, a empresa foi dividida em duas: a Malaysia Airlines e a Singapore Airlines.
Os 737 ficaram em Cingapura por algum tempo até que a empresa decidiu focar cada vez em mais voos longos e priorizou aeronaves maiores em 1980, resultando na retirada de operação do modelo. Depois disso, ela nunca mais adquiriu jatos do tamanho do porte do 737, e hoje opera uma frota totalmente de jatos de fuselagem larga (dois corredores), em contraste ao único corredor do 737.
Assim como o 737 MAX, estes Boeings não são encomendas originais da Singapore Airlines, e sim da sua subsidiária Silk Air, que será completamente integrada à empresa nos próximos meses.
Segundo fontes na empresa, o plano de médio e longo prazo é substituir os 737, incluindo o MAX, pelos Airbus A320neo e A321neo, para deixar a frota homogênea com a outra subsidiária de baixo-custo, a Scoot, além de fugir dos problemas envolvendo o 737 MAX.