Após a Airbus dar indícios de que procura mais de um fornecedor para um possível novo modelo de avião, a General Eletric demonstrou interesse na proposta.
Após os problemas dos motores Pratt & Whitney PW1000G afetarem principalmente os jatos A220 da Airbus, a fabricante europeia considera ter mais uma opção de motor para o possível novo jato A220-500, versão estendida do atual A220-300, o antigo CSeries CS300 da Bombardier.
Logo após a fala da Airbus sobre um novo fornecedor de motores, o CEO da General Eletric Aerospace, Larry Culp, foi questionado pelo jornalista aeronáutico Jon Ostrower do Air Current, sobre a empresa entrar neste possível novo avião.
“Eu não acredito que neste momento, vamos descartar ou topar algo, todas as opções estão na mesa”, disse o CEO, sem cravar que a GE participaria de maneira independente ou com sua joint-venture CFM, que é uma parceria com a francesa Safran e fornece hoje o LEAP, concorrente direto do PW1000G, mas que não é utilizado nos jatos A220 e no brasileiro Embraer E2.
O A220-500 ainda é uma dúvida, mas caso o projeto avance, seria uma aeronave do porte do A319 e que poderia pegar uma fatia de clientes do A320, mas principalmente do Boeing 737 MAX 7 e MAX 8, enquanto o A321neo continuaria a dominar o mercado de jatos maiores de corredor único.