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Em atualização a seus investidores do mercado de ações, a GOL Linhas Aéreas divulgou hoje (31) informações a respeito de suas perspectivas para o uso do Boeing 737 MAX no futuro próximo de suas operações.
Embora ainda proibido de operar por conta dos problemas revelados pelos dois acidentes de 2018 e 2019, o modelo de nova geração da Boeing efetuou voos de certificação em junho deste ano, e agora aguarda que as autoridades regulatórias considerem satisfatórios os resultados para a liberação.
Assim, a GOL pode, a qualquer momento nos próximos meses, passar a contar com a volta de seus 737 MAX às operações, levando a importantes ganhos de eficiência. A própria companhia destacou hoje o modelo como um “game changer”, ou seja, um avião capaz de virar o jogo, em função de ter 4% a mais de assentos em relação ao 737-800, enquanto consome 16% menos combustível.
A empresa informa que tem 95 pedidos do MAX confirmados junto à Boeing, mas neste ano de 2020 não receberá nenhum deles em decorrência da reorganização dos planos de frota por conta da pandemia. Portanto, a princípio, caso aprovado o retorno do modelo aos céus do mundo ainda neste ano, a GOL deve se utilizar apenas dos 7 aviões já recebidos e que estão parados no aeroporto de Confins desde a suspensão em 2019.
O novo plano de frota da companhia brasileira para este ano de 2020, ajustado após os impactos da crise aérea gerada pela Covid-19, ficou da seguinte forma:
Antes da Covid-19, planos para 2020:
- Recebimento de 14 novos 737 MAX;
- Recebimento de 3 737NG;
- Devolução de 13 737NG;
- Frota total de 141 aviões;
- Frota operacional de 135 aviões.
Após a Covid-19, planos para 2020:
- Nenhum recebimento de novos 737 MAX;
- Recebimento de 3 737NG;
- Devolução de 16 737NG;
- Frota total de 124 aviões;
- Frota operacional de 102 aviões.
Com informações oficias da GOL
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