O governo francês comprometeu € 300 milhões para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento do projeto eAction, um sucessor mais convencional para a família A320neo da Airbus. Apesar do apoio financeiro e das parcerias estratégicas, ainda há desafios a serem superados, especialmente no que diz respeito à alocação de recursos e ao realismo dos prazos.
A Airbus também está se preparando para lançar a aeronave ZEROe de hidrogênio. A empresa está trabalhando em estreita colaboração com a CFM International para avaliar a viabilidade dessa tecnologia.
A diferença na alocação de verbas entre a Airbus e as startups do setor de propulsão elétrica ou a hidrogênio levanta questões sobre a distribuição justa de recursos. Além disso, a introdução de financiamento estatal pode interferir em acordos comerciais internacionais.
Conforme matéria da Aviation Week, a Airbus está focada em desenvolver uma nova geração de aeronaves que consumam menos combustível e tenham menor impacto ambiental. O objetivo é que essas aeronaves possam operar com até 100% de combustível de aviação sustentável até 2050.
O projeto eAction pretende criar aeronaves com uma redução de 20% a 25% no consumo de combustível em comparação com as aeronaves atuais, como o A320neo ou o A321neo. O objetivo é que essas aeronaves estejam em serviço a partir da segunda metade da próxima década, entre 2035 e 2040.
Esses desenvolvimentos na indústria da aviação refletem a necessidade de impulsionar a inovação e o desenvolvimento de aeronaves mais eficientes e sustentáveis. No entanto, existem desafios a serem enfrentados, como maturidade tecnológica, financiamento e tempo necessário para implementar essas mudanças.
